Desenho

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Correntes ´D'Esrita -Texto


Este foi o texto que construímos para participar no concurso Correntes D'Escrita.
Esperamos que gostem, tal como nós gostámos de o escrever.


Ataque inesperado a Maravilholândia

Nicolau e Sara são dois irmãos que fazem parte de uma numerosa família onde todos se amam e ajudam uns aos outros.

Sara é uma menina de oito anos, ruiva e sardenta. Tem uns cabelos compridos e encaracolados e os seus olhos são azuis como a água dos lagos da sua aldeia. É uma criança muito esperta e muito simpática.

O seu irmão Nicolau é um menino de dez anos, alto e magro, de olhos pretos e cabelos castanhos. Toda a gente da aldeia tem um grande carinho por ele pois é muito simpático e amigo de todos.

Vivem numa aldeia que fica em Maravilholândia, um pequeno mas lindo país, onde há grandes florestas com uma enorme variedade de árvores, plantas e animais. Também há lagos com águas límpidas onde se veem os peixes a nadar. As pessoas vivem alegres, são divertidas e amigas umas das outras.

Nicolau e Sara, tal como muitas crianças deste país, gostam de correr pelos campos, nadar nos lagos, brincar nos jardins floridos, fazer piqueniques…

Era primavera, estava uma tarde de sol e os dois irmãos, juntamente com alguns amigos, decidiram ir fazer um piquenique.

Depois de comerem as suas merendas partilhadas, aproveitaram o bom tempo para fazerem jogos. Estavam tão entusiasmados, alegres e divertidos que nem se aperceberam de um barulho estranho que vinha do céu.

Nicolau foi o primeiro a olhar para cima! Não percebeu o que estava a ver: pequenos objetos caíam de aviões que sobrevoavam a sua aldeia.

De repente, ouvem-se vozes de adultos que gritam desesperadamente:

- Filho, onde estás? Vem cá, filho!

- Sara, deita-te no chão.

- O que vai ser de nós? Não encontro os meus filhos…

Bombas caem dos aviões provocando estrondos ensurdecedores. Cada um corre para seu lado… há crianças caídas no chão, umas feridas outras mortas; pais que tentam proteger os seus filhos e que também acabam por morrer…

Destruição, destruição é tudo o que se vê! Porquê? Porquê? Porque estão a atacar Maravilholândia? Ninguém entende a razão desta guerra…

                Tudo começou com a ganância de um país vizinho – Poluinegro.

Poluinegro era um país onde ninguém era feliz! Não se via os peixes nas águas, não se via os pássaros no céu, não se via as crianças a brincar nos campos. Apenas se via fumo negro que as fábricas lançavam para o ar, águas escuras e cheias de lixo, jardins sem flores e rostos de pessoas sem qualquer sorriso.

Adultos e crianças trabalhavam arduamente de manhã à noite nessas fábricas. Aí se fabricavam bombas e armas para serem vendidas para todo o mundo.

                Ora, o presidente de Poluinegro era uma pessoa gananciosa, sem escrúpulos e “sem coração”. Apenas pensava em aumentar o seu território pois queria construir mais fábricas para poder enriquecer. Não pensava nunca no mal que daí poderia surgir.

                Maravilholândia, seu país vizinho, reunia todas as condições que ele desejava. Decidiu então abrir guerra para poder tomar conta desse belo país.

                Reúne com o seu exército e dá ordens para atacar. E foi assim, que naquele dia de primavera, o exército de Poluinegro começou os ataques a Maravilholândia.

                Seguiram-se dias terríveis com ataques frequentes: soldados armados disparavam tiros atingindo pessoas que passavam nas ruas; aviões lançavam bombas destruindo casas, florestas, jardins,…

                Passado um mês neste inferno, os habitantes de Maravilholândia reúnem-se e fazem um discurso para os soldados de Poluinegro. Estes, comovem-se e decidem aliar-se aos soldados até aí, inimigos.

                Sem exército, Poluinegro vai perdendo as suas gentes que fogem para o país vizinho.

                Vendo-se abandonado por todos, o presidente de Poluinegro decide mudar de atitude para poder recuperar o seu povo.

                Vai a Maravilholândia e explica a todos que, de agora em diante, deixará de fabricar bombas e passará a ter um país igual ao país vizinho.

                Todos se alegram e decidem ajudar na construção desse novo país.

                Foi assim que, Poluinegro e Maravilholândia se uniram e decidiram impedir que no mundo se fabrique material de guerra.

                Ao longo de muitos anos, foram muitos os países que se uniram para concretizar esse sonho.

Passou-se então a viver num Mundo de PAZ onde em todos os países se via grandes florestas com uma enorme variedade de árvores, plantas e animais; lagos com águas límpidas com peixes a nadar e pessoas alegres, divertidas e amigas umas das outras.



 Reguilas e Curiosos

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